
Mas deixando o saudosismo prá lá, foi por causa incontáveis conversas que tivemos que escolhi escrever sobre vinhos varietáis, após buscar mais informações sobre o assunto.
Varietal é o vinho em que o nome da variedade da uva predominante aparece com destaque no rótulo. Daí a expressão 'varietal'. A idéia de utilizar a uva predominante surgiu nos EUA e, devido à aceitação do novo conceito pelos consumidores, seu uso acabou se globalizando.
A imensa maioria dos produtores mundiais já aderiu a esse sistema, com excessão nas regiões onde os vinhos, por lei, se denominam por regiões geográficas, distritos de produção ou vinhedos como é o caso de países participantes da União Européia. Nestes países, há casos de se encontrar tais informações no contra rótulo do vinho.
A porcentagem mínima mais encontrada é de 75% da variedade declarada no rótulo, sendo que por muitos anos foi de 51%. Com isso, alguns produtores mais espertos se aproveitavam para completar os restantes 49% com uvas de menor qualidade e não estamos falando do Brasil. Os produtores mais sérios já adotavam a atual quantidade mínima bem antes da exigência legal.
Quando realizada nas proporções corretas, o resultado final é um vinho complexo e mais equilibrado. Vinhos com 100% da mesma variedade, quase unanime nos brancos, são chamados de varietais puros, monovarietais. Já ouvi também o termo "blend".
A rotulagem varietal é muito mais ampla em áreas onde não haja restrições em relação às uvas e consequentemente vários tipos de vinhos podem ser produzidos. O fato é que essa tendência vem aumentando bastante até em países mais conservadores. O consumidor médio parece estar interessado em identificar com mais facilidade vinhos de diferentes uvas para então estabelecer preferências comparativas de preços e origens.
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