A uva de hoje é a preferida de meu irmão, então, vamos descobri-la um pouco.

Um vinho) muito combatido, amado por uns, radicalmente desconsiderado por outros.
Tanto na Itália como fora dela se fala mal do lambrusco.
Sua triste reputação provém do fato de que sua produção é controlada por grandes cooperativas de viticultores que são pagos por tonelada, independentemente da qualidade das cepas.
Região ITÁLIA CENTRAL EMILIA ROMAGNA: Pátria da Lambrusco Dos Montes Apeninos ao Rio Pó, a Emilia Romagna é um grande vinhedo onde os renomados vinhos fazem excelente companhia à “Buona tavola”. Possui um DOCG e 19 DOCs. Suas principais cidades se alinham na Via Romana (“Aemilia” 187 aC.). Antes dos Romanos, os Etruscos aqui dominavam, faziam e comercializavam vinhos fortes e doces. Na Idade Média, o poder político concentrava-se nas famílias: os Malatesta de Rimini. Os Bentivoglio de Bolonha. Os d’Este de Ferrara e Modena. Os Farnese de Parma. Época dos Mecenas que acolheram Dante, Ariosto... Emília, mais ocidental(capital Bologna), teve sempre posições mais para a esquerda. Romagna(capital Ravena), é mais conservadora, sulista, com perfil artístico e cultural.

Naquela época, eles decidiram cultivar suas próprias uvas, utilizando-as em seus principais vinhos, continuando o processo de compra em grande escala para os demais rótulos da propriedade.
A diferença foi gritante. Tamanha repercursão obrigou aos demais produtores a agirem da mesma forma.
Há bons lambruscos, como os da Medici Ermete, dentre eles o Lambrusco Reggiano Concerto, que é um vinho para mudar a opinião das pessoas sobre este difamado vinho.
Deguste bem gelado (entre 6º e 8 º), de preferência em uma roda de amigos, acompanhando pequenas entradas e acepipes.
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