
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
O Champagne e a Chardonnay

A Chardonnay, talvez a grande uva branca (a mais apreciada), originária das regiões de Champagne e Bourgogne (França), mas hoje espalhada pelo mundo todo. (há ótimos vinhos desta uva na América do Sul, especialmente no Chile).
Uva essencial na elaboração da Champagne, em conjunto com a Pinot Noir (minha predileta), formam a casta do champagne, que é um vinho espumante com acidez marcante, e conteúdo elevado de gás carbonico dissolvido no líquido, o que muda totalmente sua caracteristicas e o faz único.
Devido á combinação açúcar-acidez, champagnes bem elaboradas podem durar muitos anos, como podem também os vinhos tranquilos chardonnay (há controvérsias) e pinot-noir (Romanée-Conti, tá exagerei no exemplo, mas....alguém contra???).
A Champagne, onde devido ao solo altamente calcário, apresenta elevada acidez, que permite produzir o champagne espumante e duradouro. (experimente , há excelentes champagnes com preços "acessíveis").
No Novo Mundo, muitos países tentam reproduzir o vinho champagne, inclusive usando o corte com Pinot Noir; hoje os melhores "champagne" fora da Champagne são reconhecidos como sendo os produzidos no Brasil ( Chandon Excellence - Miolo Millésime, entre tantos outros) e no norte da Itália (Franciacorta). - da Itália, adoro seus Prosseccos.. outro dia escrevo sobre eles e também sobre o Lambrusco... injustiçado (muitos dizem que não).
O champagne é considerado por muitos o melhor vinho do mundo; e por todos como o vinho de celebração.
Devido ao seu brilho, sua cor palha-citrino, as bolinhas saltitantes, a acidez marcante, o frescor no paladar, e sua leveza (alcool típico 11,5%), é um vinho que se destaca em qualquer ambiente. Um bom champagne é sempre leve, saboroso, com uma boa permanencia, acentuada pelo gás; e um final de boca que já chama outra taça.
A melhor harmonização da champagne é em boa companhia, com muita alegria e prazer.
Nos comes, pode ser acompanhada por canapés finos (salmão, caviar, atum fresco); ou comida japonesa, sushi, sashimi, tempura; peixes nobres, badejo, congro, linguado; cogumelos e aspargos. Queijos especiais como brie e camenbert irão bem com champagne, mas chèvre (cabra) ainda é o melhor.
domingo, 16 de maio de 2010
Curiosidades II
O que não faltam são curiosidades, descobri esta ,
Portugual e Inglaterra, vinho e Bacalhau, muito interessante
Segundo Richard Mayson, na obra Os vinhos e vinhas de Portugal (2005), a busca dos portugueses por bacalhau os levavam aos mares mais ao norte da Península Ibérica, incluindo as águas em torno das Ilhas Britânicas.
No século 14, durante o reinado de Eduardo III, eram pescados naquelas águas os peixes que davam origem ao bacalhau mais apreciado pelos portugueses.
A principal moeda de troca pelo produto das águas britânicas era o vinho.
À época, os Vinhos Verdes da região do Minho (O Minho é uma antiga província portuguesa, situa-se ao norte do território Português, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936. É desta região que vieram a maior parte dos portugueses que colonizaram o Brasil a partir do século XVIII),tinham produção volumosa, e mesmo não gozando de grande reputação entre os ingleses, eram eles que em geral faziam às vezes de moeda de troca como pagamento pela pesca em território britânico.
Após a Reforma Protestante, no início do século 16, o hábito inglês de comer peixe às sextas-feiras foi caindo em desuso, fazendo com que a demanda interna por peixes diminuísse, abrindo caminho para a exportação dos pescados ingleses. Seu principal mercado seria Portugal, que continuaria a usar seus vinhos como moeda de troca pelos peixes.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Curiosidade !

O sofisticado e festejado vinho espumante francês da região de Champagne (O champanhe é um vinho branco espumante, mundialmente conhecido e produzido na região histórica de champagne, nordeste da França, através da fermentação da uva, mais usualmente várias espécies). - Chardonay, Pinot Noir e Pinot Meunier as mais utilizadas.
Não há habitualmente celebração de vulto em que o champanhe não esteja presente, tendo-se tornado sinônimo de festa ou celebração, prestigiado em todo o mundo., nem sempre teve o paladar que conhecemos hoje.
Embora os champanhes datem do século 17, conforme Richard Juhlin, no livro 4000 Champagnes (Flammarion, 2004), e registros da época dão conta da existência e consumo de vinhos espumantes há mais de 2 mil anos. E o champanhe, tal como conhecemos hoje, sofreu inúmeras modificações ao longo de sua história.
Uma das mais significativas delas está ligada à redução da adição de açúcar na fase final da bebida, o chamado licor de expedição, quando então é definido se o champanhe terá paladar seco ou mais adocicado.
Até meados do século 19, segundo Juhlin, os champanhes eram vinhos de características adocicadas, consumidos na França no momento da sobremesa. Os ingleses, que na época já importavam 40% de todo champanhe produzido, tinham preferência pela bebida mais seca e madura, para ser apreciada como aperitivo, antes das refeições.
A partir de 1865, para atender a demanda inglesa, algumas casas produtoras, como Bollinger, Clicquot, Pommery e Ayala, passaram a produzir champanhes mais secos. Mas, coube à casa Pommery, em 1874, produzir o primeiro champanhe extra dry, destinado exclusivamente a exportação para o mercado inglês.
sábado, 1 de maio de 2010
Steve Ray Vaughan
Quando ouvi pela primeira vez Mr. Vaughan, lembro-me de ficar absolutamente extasiado com o vigor de sua guitarra
, seus solos impressionantes, intercalados com sua voz rouca e marcante.

O estilo musical único de Vaughan tocar blues teve forte influencia de Albert King, que ao ouvir o garoto prodígio se auto-intitulou “padrinho” de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush e Buddy Guy, a quem em breve dedicarei um merecido comentário.
Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, nervoso, potente, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013 e também da afinação meio tom abaixo do normal em (Eb) mi bemol.
O som e o estilo de Vaughan tocar, que frequentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz frequentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbums de estúdio e ao vivo, como “Little Wing”, “Voodoo Child (Slight Return)” e “Third Stone from the Sun”.
Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan.
O fim: Na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam a disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio em um helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton, e decidiu embarcar. Em conseqüencia do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes, e o Blues perdera um dos seus maiores expoentes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park,em Dallas, no Texas.
Há quem diga que Clapton, na ultima hora, decidiu não embarcar no helicóptero onde SRV estava.
Bem, lenda ou não, até hoje SRV é homenageado nos shows de Clapton.
Sua guitarra principal era uma Fender Stratocaster, que ele apelidou de "Number One". A guitarra era composta por um corpo em alder, provavelmente fabricado entre o final da década de 50 e o início da década de 60. Os captadores que equipavam esta guitarra datavam de 1959. O braço era de outra Stratocaster, porém de 1962, com escala de Jacarandá (rosewood).
Stevie possuía outras guitarras, na maioria Fender Stratocasters, mas tocava também Danelectros e Robins. Uma de suas músicas mais famosas, "Riviera Paradise", foi gravada numa semi-acústica Epiphone da década de 50.
Stevie possuía outras guitarras, na maioria Fender Stratocasters, mas tocava também Danelectros e Robins. Uma de suas músicas mais famosas, "Riviera Paradise", foi gravada numa semi-acústica Epiphone da década de 50.
SVR mereceu, por seu estilo inconfundível, um modelo especialmente feito pela Fender, que até hoje é comercializado, sendo uma das mais belas guitarras produzidas pela marca.
Seja como for, SRV deixou seu legado. Sua música e seu estilo influenciam as novas gerações de músicos e assim perpetuam seu nome no hall dos grandes bluseiros.
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