Era uma vez…
Sr. Pinho era um renomado sommelier, suas conclusões chegavam mesmo definir preço de determinados vinhos entre os seus. Portador de um nariz protuberante, fazia questão de degustar e analisar todo vinho até seu último aroma. Afim e que este se apresentasse de garrafa e alma, completamente nu sua frente.
Sr. Pinho havia sido convidado a uma degustação naquela tarde ensolarada. Dia bonito, que fazia o Sr. Pinho resolver dar um passeio pela praia antes de chegar ao seu destino. A caminhar pela areia, deparou-se com uma bela mulher que mostrava seus seios, redondos e voluptuosos, perfeitos, ao sol e a quem passasse.
Sr. Pinho sentiu-se envergonhado e, logo após ter visto os seios da bela mulher, baixou os olhos como que por reflexo, e continuou a andar.
Adeus mundo cruel…
Sr. Pinho pôs-se a pensar então que, da forma como havia virado o rosto, a bela mulher poderia ter pensado que não havia gostado da cena que presenciou, afetando assim sua auto-estima como mulher, podendo acarretar graves problemas. Quem diria que na manhã seguinte não poderia aparecer uma manchete a relatar um suicídio de uma bela mulher por pensar que seus seios eram feios demais para habitar este mundo? Resolveu voltar.
E voltou, desta vez olhou diretamente para os seios da mulher, sem pompa nem vergonha, e deixou seu queixo entreaberto a fim de mostrar o quão extasiado estava com semelhante beleza de seios a sua frente. Passou direto e desta vez com sensação de dever cumprido.
Tá pensando que sou seu brinquedinho é?
Mas então se deu conta que poderia ter ofendido a bela mulher, a olhar assim tão hedonisticamente para seus seios, quem sabe ela não pensaria então que o Sr. Pinho estaria a vê-la apenas como objeto sexual, sem personalidade nem aptidão nenhuma para além de ser um belo pedaço de carne? Resolveu voltar. E desta vez faria do jeito certo.
Ao passar pela mulher olhou sim para seus seios, mas discretamente, como quem olha para um segredo que esta a mostra, com o olhar ou pouco mais baixo do que antes, mas ainda sim a admirar a beleza dos seios da bela mulher. Pronto agora estava.
Mas então pensou que a mulher podeira imaginar o Sr. Pinho como alguém com coisas a esconder de tal maneira sorrateira com que olhara para seus seios. O Sr. Pinho importava-se com a opinião dos outros, sabia que isso fazia parte do mundo. Resolveu voltar.
Então toma seu atrevido
Deparou-se com a bela mulher já de pé a sua frente, e, ante seus pensamentos nada pode fazer para evitar olhar seus seios, dando tempo suficiente a mulher para que lhe pregasse um forte tapa na cara.
Dá próxima vez…
Sr. Pinho partiu e chegou a degustação mesmo a tempo. Provou os vinhos que lhe recomendavam e se manteve calado durante toda a tarde. Quando lhe perguntaram o porque de tão soturno naquela tarde, sua resposta foi curta.
"Às vezes mas vale não pensar em nada, só bebê-los."
Sr. Pinho era um renomado sommelier, suas conclusões chegavam mesmo definir preço de determinados vinhos entre os seus. Portador de um nariz protuberante, fazia questão de degustar e analisar todo vinho até seu último aroma. Afim e que este se apresentasse de garrafa e alma, completamente nu sua frente.
Sr. Pinho havia sido convidado a uma degustação naquela tarde ensolarada. Dia bonito, que fazia o Sr. Pinho resolver dar um passeio pela praia antes de chegar ao seu destino. A caminhar pela areia, deparou-se com uma bela mulher que mostrava seus seios, redondos e voluptuosos, perfeitos, ao sol e a quem passasse.
Sr. Pinho sentiu-se envergonhado e, logo após ter visto os seios da bela mulher, baixou os olhos como que por reflexo, e continuou a andar.
Adeus mundo cruel…
Sr. Pinho pôs-se a pensar então que, da forma como havia virado o rosto, a bela mulher poderia ter pensado que não havia gostado da cena que presenciou, afetando assim sua auto-estima como mulher, podendo acarretar graves problemas. Quem diria que na manhã seguinte não poderia aparecer uma manchete a relatar um suicídio de uma bela mulher por pensar que seus seios eram feios demais para habitar este mundo? Resolveu voltar.
E voltou, desta vez olhou diretamente para os seios da mulher, sem pompa nem vergonha, e deixou seu queixo entreaberto a fim de mostrar o quão extasiado estava com semelhante beleza de seios a sua frente. Passou direto e desta vez com sensação de dever cumprido.
Tá pensando que sou seu brinquedinho é?
Mas então se deu conta que poderia ter ofendido a bela mulher, a olhar assim tão hedonisticamente para seus seios, quem sabe ela não pensaria então que o Sr. Pinho estaria a vê-la apenas como objeto sexual, sem personalidade nem aptidão nenhuma para além de ser um belo pedaço de carne? Resolveu voltar. E desta vez faria do jeito certo.
Ao passar pela mulher olhou sim para seus seios, mas discretamente, como quem olha para um segredo que esta a mostra, com o olhar ou pouco mais baixo do que antes, mas ainda sim a admirar a beleza dos seios da bela mulher. Pronto agora estava.
Mas então pensou que a mulher podeira imaginar o Sr. Pinho como alguém com coisas a esconder de tal maneira sorrateira com que olhara para seus seios. O Sr. Pinho importava-se com a opinião dos outros, sabia que isso fazia parte do mundo. Resolveu voltar.
Então toma seu atrevido
Deparou-se com a bela mulher já de pé a sua frente, e, ante seus pensamentos nada pode fazer para evitar olhar seus seios, dando tempo suficiente a mulher para que lhe pregasse um forte tapa na cara.
Dá próxima vez…
Sr. Pinho partiu e chegou a degustação mesmo a tempo. Provou os vinhos que lhe recomendavam e se manteve calado durante toda a tarde. Quando lhe perguntaram o porque de tão soturno naquela tarde, sua resposta foi curta.
"Às vezes mas vale não pensar em nada, só bebê-los."
Nenhum comentário:
Postar um comentário